Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, sexta-feira, 01 de dezembro de 2023.
Devidamente qualificados, os agentes de saúde farão nas residências, minuciosas buscas nos possíveis locais de criadouro (Foto: Divulgação)
Na guerra contra a dengue, desde as primeiras horas desta quinta-feira (17), o Parque Ayrton Senna, localizado no bairro Aero Rancho, o maior da Capital de MS, se tornou o verdadeiro Quartel General (QG), formado por 300 funcionários das mais variadas secretarias que a partir de então, iniciaram a 2ª etapa da megaoperação “Mosquito Zero” em Campo Grande, conforme o programa o Dia D de combate à dengue.
No QG, localizado no Parque Ayrton Senna, os funcionários se reuniram, onde receberam as últimas orientações e a partir de então, em grupos, saíram pelas ruas dos bairros, iniciando o mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da Dengue, Zika, Chykungunia e outras arboviroses.
Nesta 2ª etapa, as equipes da força-tarefa ficarão dez dias na região do Anhanduizinho, também a maior da região, onde residem aproximadamente 210 mil pessoas, realizando inspeções em residências, descarte de materiais que possam virar criadouros do mosquito e fazendo novos alertas aos moradores sobre como evitar a proliferação deste inseto díptero nos terrenos.
Para tanto, é importante que cada morador receba bem os agentes e se atentem para as orientações que serão repassadas pelos mesmos, visando o bem estar dos familiares da residência visitada.
A limpeza dos terrenos e quintais, preencher recipientes de plantas com areia e acondicionar de forma adequada os materiais que possam represar água também são formas eficazes de combater às arboviroses, uma vez que os criadouros do mosquito são encontrados, em 80% dos casos, dentro de residências, segundo a coordenadoria de combate a endemias vetoriais do município.
Durante a primeira etapa da operação, que aconteceu na região do Segredo, 2.407 imóveis foram inspecionados pelas equipes da coordenadoria de combate a endemias vetoriais (CCEV) da Sesau, 1.911 depósitos que poderiam virar criadouros do mosquito foram eliminados e 80 focos exterminados.
Ponto de descarte
Os moradores dos bairros que formam a região do Anhanduizinho, que possuírem materiais inservíveis de grande volume também poderão fazer o descarte destes em uma área localizada no quadrilátero das ruas Prímula, Engenheiro Lutero Lopes, Gerbera e Piracanta. Este ponto ficará ativo durante todo o período em que a equipe estiver com a operação na devida região.
Serão recolhidos móveis, eletrônicos, geladeiras e fogões, pias e vasos sanitários, carcaças de televisões e de computadores, tanques de lavar roupa, armários de aço e pneus.
“É importante lembrar que devem ser depositados apenas materiais que possam acumular água, ou seja, entulhos e restos de construções, podas de árvores, animais mortos, lixo doméstico e madeira, por exemplo, não devem ser descartados no local”, alertou o coordenador do CCEV, Vagner Ricardo.
Dados epidemiológicos
No período de 1º de janeiro a 8 de novembro, Campo Grande registrou 7.877 casos confirmados de dengue, e sete óbitos provocados pela doença. No mesmo período, foram confirmados um caso de Zika e 29 de Chikungunya. Durante todo o ano de 2021 foram confirmados 5.673 casos notificados de dengue e três óbitos, sete casos de Zika e 13 de Chikungunya.
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